Morada Nova, no Estado do Ceará, comemora nesse dia 2 de agosto de 2023, 147 anos de sua emancipação político-administrativa. Conhecida como a Terra do Vaqueiro, localiza-se no território que outrora era habitado pelos índios Paiacu.

Com as entradas-de-dentro, a implantação da pecuária no Ceará, na época da carne seca e charque, surge um núcleo urbano ao redor do Aldeamento de Nossa Senhora das Montanhas e que se transformaria mais tarde na fazenda Espírito Santo. O município de Morada Nova foi emancipado do território do então município de São Bernardo das Russas em 2 de agosto de 1876.

A elevação do povoado à categoria de distrito provém da Lei Provincial nº 1.719, de 2 de agosto de 1876, com a denominação de Espírito Santo, condicionando sua instalação à doação, pelos moradores, da casa na qual deveria funcionar a Câmara Municipal. Satisfeita essa exigência, instalou-se o Poder Municipal, tendo como data 17 de janeiro de 1877 e sendo eleitos os seguintes membros (Presidente: Manuel Antônio Ferreira Nobre; Vereadores: Eduardo Henrique Girão, José Mateus Regino de Oliveira, José Carneiro de Sousa, José Crisóstomo de Sousa, José Raimundo Evangelista e Antônio Elias Saraiva de Brito).

A elevação do Distrito à categoria de Município, com a denominação de Morada Nova, provém da Lei Estadual nº 2.336, de 3 de novembro de 1925, tendo sido instalado a 6 de janeiro de 1926.

No período de 1876 a 1908 o município foi administrado pelos Intendentes (Gestores escolhidos pela Câmara Municipal), que foram: João Clímaco Raulino (1876 a 1898 e de 1905 a 1908), Ovídeo Paes Botão (1898 a 1901) e o Major Olímpio Acácio Bezerra (1902 a 1904). Somente em 1908 foi eleito, por voto popular, José Bezerra Borges, conhecido por Capitão Catunda, com um mandato de dois anos (1909 a 1910).

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